Viver com depressão significa que no início você vai luta contra pequenas coisa , mas normalmente se escolhe ignorá-las.
A depressão se arrasta sobre você silenciosamente. Viver com depressão significa que no início você vai luta contra pequenas coisa , mas normalmente se escolhe ignorá-las. É como uma dor de cabeça que insiste de não passar e você diz que ela é temporária, vai passar, que é só mais um dia ruim.
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Vídeo retrata com delicadeza como é viver com depressão
Youtube: Vivendo com depressão ( Legendado )
Viver com depressão texto do video
A depressão se arrasta sobre você silenciosamente. No início você luta contra coisa pequenas, mas normalmente escolhe ignorá-las.
Como é viver com depressão ?
É como uma dor de cabeça que você insiste em dizer que é temporária, vai passar, que é só mais um dia ruim.
Mas não é. Você está preso nesse estado mental. Você se acostuma a colocar uma máscara social e continua a viver em meio às pessoas, porque é isso que você tem que fazer.
É isso que os outros fazem. No entanto, o problema não passa, e você luta para levantar todo dia, e começa a ficar mais difícil a cada dia.
É ai que você cai mais fundo ainda e é aí que você vai aos poucos se afastando da família e amigos, às vezes isolando-se deles completamente. Toda a satisfação vai embora. As pequenas coisas que te alegravam são agora sem importância, e mesmo as tarefas mais simples tornam-se dolorosas, e é aí que começa a faltar motivação.
Por que continuar tentando se nada te faz feliz? Tudo te faz sentir-se ainda pior e você se vê preso em um círculo vicioso. Subitamente você se encontra vivendo em câmera lenta. Os dias se tornam indistinguíveis.
É apenas um ruído branco, apenas um peso preenchendo sua cabeça e se derramando sobre seu corpo. Você sente que nunca mais será feliz novamente.
Você continua a recuar e destruir relacionamentos. Você se envergonha de tudo o que fez, e de tudo o que não fez.
Há uma parte de você que quer fazer as coisas direito, uma súbita onda de positividade o faz querer sair e encontrar pessoas, mas tudo passa muito rápido, porque você sabe que não vai funcionar de qualquer maneira.
Coisas que deixam seus amigos animados, o deixam indiferente e você fica ciente do imenso abismo entre vocês. Outro fracasso não é uma opção, então no fim você decide ficar sozinho na sua zona de conforto onde ninguém faz nenhuma pergunta.
A baixa autoestima e falta de propósito tornam-se insuportáveis. Você finalmente percebe que não pode continuar desse jeito e duas coisas podem acontecer: ou você decide buscar ajuda, ou você pode vir a tentar suicídio.
Viver com Depressão - Sabrina Benaim.
[ Explicando minha depressão para minha mãe. Uma conversa] “Explaining my depression to my mother. A conversation”, é o nome da representação poética da artista .
Poesia na qual a artista Sabrina Benaim explica a sensação da angústia de viver com depressão através de uma voz desesperada e tocante de uma garota interpretada por Sabrina. A poesia é uma das mais visualizadas na Button Poetry. pois é realmente incrível e não poderia ser diferente, emocionante.
Viver com depressão [ Explicando minha depressão para minha mãe. Uma conversa] texto pode ser lido abaixo.
“Mãe, minha depressão é uma metamorfose; um dia ela é tão pequena quanto um vagalume ma palma da pata de um urso, no outro dia ela é o próprio urso. Nestes dias eu finjo estar morta até que o urso me deixa em paz. Eu chamo os dias ruins de “dias sombrios”.
Minha mãe diz: “Tente acender algumas velas”, mas quando eu vejo uma vela, eu vejo o brilho e o tremular da chama, faíscas de uma memória mais jovem que o meio-dia, eu estou em pé ao lado de seu caixão aberto. Este é o momento em que eu aprendo que todos que eu virei a conhecer na vida irão um dia morrer. Além disto, mãe, eu não tenho medo do escuro. Talvez isto seja parte do problema.
Minha mãe diz: “Eu achava que o problema era que você não consegue sair da cama”. E eu não consigo; a ansiedade me aprisiona como um refém dentro de minha própria casa, dentro de minha própria mente. Minha mãe diz “de onde vem a ansiedade?”. A ansiedade é o primo vindo de outra cidade me visitar. Primo cujo a depressão sente-se obrigada a convidar para a festa. Mãe, eu sou a festa. Somente eu sou uma festa cuja eu mesma não quero estar.
Minha mãe diz: “Por que você não tenta ir para festas de verdade, ver seus amigos?” Claro, eu faço planos, eu faço planos, mas eu não quero ir. Eu faço planos porque eu sei que eu deveria querer ir. Eu sei que algumas vezes eu teria que querer ir.
É que não é tão agradável se divertir quando você não quer se divertir, mãe. Veja você, mãe, toda noite a insônia me varre em seus braços, mergulha-me na cozinha, no pequeno brilho da luz do fogão. A insônia tem este jeito romântico de fazer com que a lua sinta-se como a perfeita companhia.
Minha mãe diz: “Tente contar carneirinhos”, mas minha mente só consegue contar razões para continuar acordado. Então eu saio para caminhar, mas meus joelhos gaguejantes tinem como colheres de prata seguradas por braços fortes e pulsos fraquejantes.
Eles soam em meus ouvidos como sinos desajeitados de uma catedral lembrando-me que eu estou a errar sonâmbula em um mar de felicidades cujo eu não posso me banhar em batismo.
Minha mãe diz: “Felicidade é uma decisão”, mas minha felicidade é como um buraco, como um ovo espetado. Minha felicidade é como uma febre alta que irá passar.
Minha mãe diz: “Eu sou muito boa em fazer coisas do nada” e então rapidamente me pergunta se eu tenho medo de um dia morrer. Não! Eu tenho medo de viver! Mãe, eu sou sozinha.
Eu acho que eu aprendi isto quando papai partiu; como transformar angústia em solidão, a solidão em ocupação, então, quando eu te digo que eu tenho estado super ocupada ultimamente, eu quero dizer que eu tenho caído adormecida de tanto assistir o canal de esportes no sofá para evitar o confronto com o lado vazio da minha cama, mas minha depressão sempre me arrasta de volta pra minha cama até que meus ossos se tornem fósseis do esqueleto de uma cidade submersa e minha boca um quintal ósseo de dentes quebrados por morderem-se uns contra os outros.
O oco auditório do meu peito desfalece com os ecos de um batimento cardíaco. Mas eu sou apenas uma turista descuidada aqui. Eu nunca realmente vou saber por onde eu tenho estado. Minha mãe continua não entendendo. Mãe, você não entende que eu também não consigo entender??“